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domingo, 30 de maio de 2010

Nothing is gonna stop me now**

Bom, sempre quis postar um texto antigo aqui e já que há tempos não consigo parar para escrever um texto específico para o blog, acho que essa hora chegou. Esse texto é do início de 2009, um tanto quanto depressivo nada a ver comigo hoje, mas as vezes é necessário lembrar de onde viemos para provar a nós mesmos o quanto somos fortes, por quanta coisa ruim já passamos e pelo que sobrevivemos e além disso poder dizer: "Nothing is gonna stop me now". 
Texto original, sem nenhuma modificação.


"The police and the private*

São Paulo-SP, lá pelos 35º, mas nada comparado aos 40 do Rio.

suor e cheiro de calor, uma música doce, apelidada de glam Rock e de tempos em tempos um ventinho vindo da cozinha emprovisada na sacada de casa, já que a reforma nos mordeu nesse começo de ano. o sangue ainda está grudado no meu pé, e um livro ainda quica pra lá e pra cá em minha mente. a noite, antes de dormir, sozinha, é o único momento em que eu paro pra pensar que tem uma parte de mim faltando, seria bom preenche-la, mas só nesse momento, antes de dormir, pois durante o resto do tempo esse vazio não me incomoda nem um pouco mesmo, até me conforta, pois eu sei que posso ser forte o bastante pra me aguentar mesmo faltando uma parte e isso faz de mim melhor, de um jeito masoquista e estranho, mas melhor, nem que essa sensação de melhor seja só o efeito de um comprimido de cloridrato de fluoxetina, ou uma longa sessão Grey's Anatomy. A sensação de melhor é fugaz, passageira, efêmera, mas a eternidade padece ao meu instante."
 
Rúvila Magalhães - 13 de janeiro de 2009 - Retirado do Close
 
*Música da banda Metric
**Música tema do seriado The O.C. cantada pela banda Phantem Planet e toque do meu celular :)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Complexo de subdesenvolvido

Enquanto uns gastam pequenas fortunas com carros importados, casas luxuosas e supérfluos, outros não tem ao menos o que comer. É esse o lema de uma coisinha chamada “desigualdade social”. A desigualdade é algo inerente ao mundo e nunca acabará, nem mesmo em um regime socialista. Um exemplo disso acontece em Cuba país no qual a população que é totalmente socialista não possui um sabonete para tomar banho enquanto seu ex-governante, o ditador Fidel Castro, tem uma das maiores fortunas do mundo. Agora fica mais fácil de se concluir que o progresso não pode esperar o fim da desigualdade caso contrário ele nunca virá.
Quantas vezes já não se ouviu dizer que o Brasil é o país do futuro mas talvez por falta de atenção não foi percebido que esse futuro já chegou. O brasileiro, de maneira geral, tem a auto-estima danificada e persiste em subestimar-se de uma maneira injustificável afinal o que o jornal está cheio é de motivos para que o brasileiro orgulhe-se de seu país: o presidente fechou um acordo internacional que muitos outros já tentaram antes e fracassaram, não se tem guerra, religiões são respeitadas, homofobia está cada vez menor, um empresário e engenheiro já está representando o país na lista de maiores fortunas do mundo na internacionalmente reconhecida revista Forbes, o país é pioneiro na criação de tecnologias de ponta para extração de petróleo e assim a lista vai.
Claro que o progresso anda a passos lentos, principalmente em um país que já foi tão explorado como este, a desigualdade social já existente acentua-se: enquanto uns entram para a lista dos mais ricos do mundo muitos outros perderam tudo nas recentes chuvas. Mas não se deve ser severo demais com essa desigualdade pois é nela que muitos vêem o desafio de vencer, vêem o quanto a ascensão social é importante para uma qualidade de vida melhor e é nessa luta que se cresce. O crescimento devagar que seja leva ao progresso, mas não se deve ter a falsa ilusão que um dia ela acabará afinal muitos enxergam a desigualdade como um obstáculo e nunca tentam superá-la.
O Brasil é um país em pleno crescimento e desenvolvimento, não se é a 8º maior economia mundial a toa, e a tendência é a melhora dos níveis de desenvolvimento e qualidade de vida no país, o que será ainda melhor quando o povo descobrir que o crescimento de um país não depende exclusivamente dos governantes mas de todos, cada passo que se dá a frente já é um lugar conquistado, o país tem muito potencial que precisa se explorado para o bem comum.

Dissertação a partir do tema proposto no Fique Esperto parte do jornal do ETAPA, afinal quem não quer entrar na USP em 2011?

domingo, 9 de maio de 2010

Esperança enlatada

"And by the way
You know that hope will make you strange
Make you blink, make you blank, make you sink
It will make you afraid of change
And often blame
The box with the view of the world
And the ones that fill the frame
I turn it up, but then I turn it off
Because i can't stand when they start to talk
About the hurting and killing
Whose shoes are we filling
The damage and ruin
Man the things that were doing
We gotta stop, we gotta turn it all off
We gotta rewind and start it up again

Because we fell across the fall line
Ain't there nothing sacred any more"

(Fall Line - Jack Johnson)

Ultimamente ter esperança é algo que te torna estranho, as pessoas esperam o pior da vida sempre, otimismo é algo guardado para o próximo porque muitos nem compram o que falam, isto quando esse otimismo frajuto não está enferrujado e guardado lá no porão. Ter esperança é difícil, ser pessimista e desistir logo, oh boy isso é muito mais fácil e ainda garante mais tempo para que você contemple a sua coleção de quases que ficaram guardados com muito orgulho na sua gaveta. Ser superficial é muito mais fácil. Um apelo: faça questão de ser estranho, ter esperança é o que nos mantém vivos, o mundo precisa de esperança. Esperança. Quem espera sempre alcança!

Hm-- minha maior esperança por agora é conseguir arranjar tempo para postar textos de verdade e retribuir os comentários. Mas sacrifícios são necessários e são eles que fazem a vida valer a pena.  Agora me diga, em que você tem esperança? 
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